Roséola infantil em bebês: o que é, quais os sintomas e qual o tratamento?
Entenda porquê o seu filho morde e coloca tudo na boca
A fase oral é marcada pelo primeiro contato do bebê com o mundo exterior, que é através da amamentação. É em contato com o seio da mãe que o bebê vai se alimentar, se saciar, sentir conforto e prazer. Por isso, não podemos estranhar que ele queira explorar e conhecer os objetos por meio da boca. Primeiro, as mãos, os pés e depois tudo que eles segurem. Assim, eles experimentam sensações, gostos, texturas e até mesmo quente e frio.
O desenvolvimento infantil passa por diversas etapas e a fase oral é uma delas. Ela acontece por volta dos 3 meses de idade e dura até os 18 meses (embora não sejam raros os casos de crianças maiores com essa fase persistente).
Apesar de muitos pais se preocuparem com a duração dessa fase, ela é importante para o desenvolvimento do bebê.
Cuidados na fase oral do bebê
Quando as crianças começarem a colocar tudo na boca, os pais devem acender o sinal de alerta e tomar cuidado com alguns detalhes que possam passar despercebidos. Esses objetos podem acabar causando risco de engasgo, sufocamento dos bebês e até mesmo intoxicação. Para evitar esses tipos de acidentes, veja algumas dicas de segurança:
• Não deixar que o bebê pegue objetos muito pequenos ou com risco de quebrar dentro da boca;
• Oferecer mordedores de silicone para que eles coloquem na boca. Assim, eles saciam esse desejo e não correm riscos;
• Guardar produtos de limpeza longe do alcance dos pequenos;
• Pedaços de plásticos de embalagem também podem fazer com que a criança engasgue;
• Não deixar que a criança tenha acesso a objetos pontiagudos e cortantes;
• Evitar que pessoas desconhecidas peguem nas mãos dos bebês;
Fase oral tardia: quais os perigos e como os pais devem agir?
Quando a fase oral demora a passar e o bebê não deixa de chupar o dedo, a chupeta ou a mamadeira, os pais devem ficar atentos a outros sinais como: problemas na dentição, na fala e na alimentação. Geralmente, essas crianças são superprotegidas pelos pais e tratadas de maneira infantilizada. Nesses casos, elas podem ter o desenvolvimento infantil prejudicado, já que entrarão imaturas nas próximas etapas da infância.
Nesses casos, além do pediatra que acompanha o desenvolvimento do seu filho, ele pode precisar de um acompanhamento psicológico para que essa fase seja superada sem traumas e/ou prejuízos ao seu desenvolvimento.